Cidadelhe
Situa-se numa zona de transição entre as freguesias de Cidadelhe e Oliveira. Ao chegar a Cidadelhe, poderá encontrar as placas identificativas do percurso, desde a Junta de Freguesia, até à Ponte dos Martinhos (Cerca de 2 quilómetros de distância).
Uma lenda diz que, nesta ponte, os diabos davam audiências à meia-noite de todas sextas-feiras.
Texto e Foto in Ponte dos Martinhos https://www.cm-mesaofrio.pt/pages/672?poi_id=76
[r.Monteiro deQueiroz, 6.dez.2021]
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Já muito antes de Portugal se ter tornado independente, a freguesia de Cidadelhe era uma povoação denominada por CIVITADELLA, destruída no ano de 134 A.C., pelas tropas de um general romano.
Neste mesmo Castro, com as escavações arqueológicas levadas a cabo em 1983, foram encontradas moedas romanas com a imagem do Imperador César Augusto.
O Castro de Cidadelhe foi um povoado metalúrgico fundado durante a idade do bronze final, a que se seguiu, após a sua destruição, uma nova ocupação castreja. A este período deve corresponder a construção das muralhas exteriores, criadas pelos primordiais habitantes, muito provavelmente, para defesa contra as invasões levadas a cabo por parte das tropas inimigas.
O Castro Céltico de Cidadelhe ergue-se no cimo de uma colina, nas imediações da localidade que lhe deu o nome e cuja fundação será anterior à da vila de Mesão Frio. Na área da acrópole foi implantada uma torre quadrangular medieval datada do século X.
Os romanos deixaram marcas da sua presença nesta freguesia, nomeadamente, um troço de calçada e a Ponte dos Martinhos. Passava aqui, a via militar romana que de Braga se dirigia a Amarante.
O Castro de Cidadelhe foi classificado como imóvel de interesse público com o Decreto-Lei n.º26-A/92, de 1 de Junho.
Texto e Foto in Castro Céltico de Cidadelhe https://www.cm-mesaofrio.pt/pages/672?poi_id=63
[r.Monteiro deQueiroz, 6.dez.2021]
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LENDAS E NARRATIVAS DE TERRAS DE PENAGUIÃO
[de subtus monte Pena Guian]
COLECTÂNIA - RECOLHA
[Cidadelhe]
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Colectânea de Textos & Outros…
“Se não defendermos o que é nosso, quem é que o defende?”
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PENAGUIÃO
Eduardo José Monteiro deQueiroz
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